Dia Internacional da Mulher: professora de Direito do UNICEPLAC fala sobre as conquistas das leis contra a violência doméstica. Saiba como prevenir e denunciar

Dia das Meninas nas TICs: número de mulheres em TI cresce 4,6%

Editoria: Data comemorativa

Estudantes de Engenharia de Software do UNICEPLAC compartilham suas experiências e inspiram outras meninas a entrarem na área da tecnologia Nesta quinta-feira, 24 de abril, é celebrado o Dia Internacional das Meninas nas Tecnologias da Informação e Comunicação (Girls in ICT Day). Promovida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), a data tem como objetivo incentivar...

Estudantes de Engenharia de Software do UNICEPLAC compartilham suas experiências e inspiram outras meninas a entrarem na área da tecnologia

Nesta quinta-feira, 24 de abril, é celebrado o Dia Internacional das Meninas nas Tecnologias da Informação e Comunicação (Girls in ICT Day). Promovida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), a data tem como objetivo incentivar meninas e jovens mulheres a seguirem carreira nas TICs, capacitando-as com habilidades técnicas, confiança e apoio para que possam alcançar seus objetivos. Mais do que uma celebração, o dia representa um chamado à ação coletiva e urgente: garantir que meninas e mulheres não apenas participem, mas também liderem a revolução digital.

No Brasil, o número de mulheres atuando na área de tecnologia cresceu 4,6% em relação a 2024, passando de 69,8 mil para 73 mil profissionais, segundo novo estudo da Serasa Experian. Apesar do avanço, o setor ainda apresenta um grande desafio: a redução da desigualdade de gênero.

Entre as vozes que compõem esse cenário de mudança está Giovanna Ferreira, estudante do 7º semestre de Engenharia de Software no Centro Universitário UNICEPLAC. Ela celebra sua trajetória na área e compartilha o que a motivou a ingressar na tecnologia.

Sempre achei essa área muito interessante. Quando decidi cursá-la, percebi que era exatamente o caminho que eu queria seguir. Ver como a tecnologia está presente em tudo, desde os pequenos detalhes do cotidiano até grandes pesquisas e empresas, me impulsionou”, conta Giovanna, que reforça a importância da qualificação para lidar com os desafios do setor. “Minha forma de superar obstáculos é buscar aprendizado constante: faço cursos, converso com profissionais da área, troco experiências e me aprofundo no que gosto”, afirma.

Ela destaca ainda como a graduação tem sido fundamental em sua formação. “Desde o segundo semestre, venho aprendendo a trabalhar em equipe dentro da tecnologia. Não é algo simples, há muitos detalhes envolvidos, mas isso me trouxe uma visão muito clara sobre o mercado de trabalho. Já participei de projetos de desenvolvimento de jogos, sites e lojas virtuais, usando metodologias ágeis para guiar nossas criações. Foram experiências valiosas e muito enriquecedoras”, relata.

Também aluna de Engenharia de Software no UNICEPLAC, Maria Vitória Soares da Silva, do 4º semestre, enxerga na união feminina uma força transformadora. “Acredito que o protagonismo feminino faz toda a diferença. Meu maior sonho é me tornar perita da Polícia Federal, e sei que a tecnologia será uma grande aliada nessa jornada. Quero continuar crescendo na área e aplicar, com propósito, todo o conhecimento adquirido”, afirma.

Para Maria Vitória, o incentivo desde cedo é essencial. “Oferecer cursos de tecnologia nas escolas e palestras interativas que mostrem o quanto essa área pode ser encantadora é fundamental. Uma das experiências mais marcantes da minha graduação tem sido o projeto CodPlac, desenvolvido com o professor Pedro Manoel, no UNICEPLAC. Estamos colocando a plataforma em funcionamento, e o time é formado exclusivamente por mulheres dos cursos de tecnologia. Além de ser uma conquista técnica, o projeto tem um valor simbólico enorme e contribui imensamente para o nosso crescimento profissional”, completa a estudante.

Dia Mundial do Veganismo: conheça os benefícios da dieta e a importância de nutrientes essenciais

Editoria: Data comemorativa

Coordenadora do curso de Nutrição do UNICEPLAC orienta sobre como adotar uma alimentação vegana saudável O Dia Mundial do Veganismo, celebrado nesta sexta-feira, 1º de novembro, é uma data dedicada à conscientização sobre um estilo de vida que exclui produtos de origem animal. Na alimentação, o veganismo se caracteriza por refeições à base de plantas,...

Coordenadora do curso de Nutrição do UNICEPLAC orienta sobre como adotar uma alimentação vegana saudável

O Dia Mundial do Veganismo, celebrado nesta sexta-feira, 1º de novembro, é uma data dedicada à conscientização sobre um estilo de vida que exclui produtos de origem animal. Na alimentação, o veganismo se caracteriza por refeições à base de plantas, sem consumo de ovos ou laticínios, e vem ganhando cada vez mais adeptos. Um estudo de 2022, encomendado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), revelou que 32% dos brasileiros já escolhem opções veganas em restaurantes.

Entre os benefícios desta dieta estão a redução do risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares; aumento do consumo de fibras; a riqueza em antioxidantes e compostos bioativos, uma vez que as dietas à base de plantas são ricas em antioxidantes, vitaminas e compostos bioativos (como polifenóis e flavonoides), que ajudam a combater o envelhecimento celular e reduzem o risco de inflamações crônicas; e melhor controle do peso corporal, pois a dieta, rica em alimentos de menor densidade calórica, como frutas e vegetais, pode ajudar na manutenção de um peso saudável, entre outros benefícios.

No entanto, é essencial que a dieta vegana seja bem planejada para evitar deficiências de nutrientes específicos, como vitamina B12, ferro, cálcio e ômega-3, que são menos abundantes em alimentos de origem vegetal.

Para aqueles que seguem este estilo de vida, é essencial conhecer as principais fontes de proteína vegana e garantir a ingestão adequada desses nutrientes.

De acordo com a nutricionista Danielle Luz Gonçalves, coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário UNICEPLAC, as fontes de proteína para veganos incluem leguminosas (como lentilhas, grão-de-bico e feijão), tofu, quinoa, chia, sementes de abóbora, nozes e amêndoas. “É importante diversificar as fontes e incluir diferentes grupos de alimentos ao longo do dia, pois as proteínas vegetais, embora de boa qualidade, podem ter um perfil de aminoácidos menos completo do que as proteínas animais”, explica.

Danielle recomenda a combinação de alimentos que se complementem em aminoácidos, como arroz e feijão, para otimizar a ingestão de proteínas. “A inclusão de proteínas em cada refeição, visando um total diário que atenda às necessidades individuais, também é uma estratégia eficaz”, reforça.

Outro nutriente essencial é a vitamina B12, que desempenha um papel importante na formação dos glóbulos vermelhos, na saúde do sistema nervoso e na síntese de DNA. A deficiência de vitamina B12 está associada ao desenvolvimento de anemia megaloblástica e problemas neurológicos, que podem ter efeitos duradouros. “Naturalmente, a B12 é encontrada em alimentos de origem animal, como carnes, ovos e laticínios, pois é sintetizada por bactérias presentes no trato digestivo dos animais. Em dietas veganas, pequenas quantidades de B12 podem ser obtidas através de alimentos fortificados, como leites vegetais, cereais e levedura nutricional enriquecida. No entanto, essas fontes geralmente não fornecem a quantidade necessária para atender às necessidades diárias. Então, a suplementação com cianocobalamina ou metilcobalamina, em doses ajustadas conforme as necessidades individuais, é recomendada para manter níveis saudáveis de B12 no organismo”, explica Danielle.

A substituição do cálcio também é um ponto de atenção. Para alcançar os níveis recomendados de cálcio sem recorrer aos laticínios, os veganos devem priorizar alimentos ricos em cálcio de origem vegetal. “Vegetais de folhas verdes, como couve e brócolis, são fontes ricas e biodisponíveis de cálcio. Além disso, alimentos fortificados, como leites vegetais (soja, amêndoa e aveia), sucos e cereais, oferecem quantidades substanciais de cálcio, comparáveis aos produtos lácteos convencionais. O tofu enriquecido com cálcio e sementes, como as de gergelim e chia, também são boas opções”, orienta a nutricionista.

Dietas veganas em crianças, idosos e gestantes

A professora Danielle explica que cada grupo possui necessidades específicas, inclusive em dietas veganas. “Para crianças, é fundamental garantir um bom aporte de proteínas, cálcio, ferro, zinco e vitamina B12. A supervisão de um nutricionista é essencial para ajustar porções e suplementações conforme necessário. Para idosos, é importante focar na vitamina D, proteínas e cálcio, que ajudam a prevenir a perda óssea e muscular. Gestantes, por sua vez, devem garantir proteínas, ômega-3, vitamina B12, ferro e folato, essenciais para o desenvolvimento fetal. A suplementação adequada, especialmente de B12, ferro e cálcio, e o acompanhamento regular de exames são altamente recomendados”, completa a coordenadora do curso de Nutrição do UNICEPLAC.

Dia Mundial da Saúde Mental: um bilhão de pessoas no mundo sofrem algum tipo de transtorno

Editoria: Data comemorativa

Professor do UNICEPLAC destaca a importância de ações preventivas e apoio para manter o bem-estar. Instituição oferece atendimento psicológico gratuito O Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, alerta a sociedade sobre os cuidados para a manutenção do bem-estar psicológico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um...

Professor do UNICEPLAC destaca a importância de ações preventivas e apoio para manter o bem-estar. Instituição oferece atendimento psicológico gratuito

O Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, alerta a sociedade sobre os cuidados para a manutenção do bem-estar psicológico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um bilhão de pessoas no mundo sofrem de algum tipo de transtorno mental. Desses, 14% são adolescentes. No Brasil, a situação também preocupa: o país lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, com 18,6 milhões de pessoas afetadas — o que corresponde a 9,3% da população, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Segundo o psicólogo Wladimir Rodrigues, coordenador do curso de Psicologia do Centro Universitário UNICEPLAC, é fundamental reconhecer os sinais precoces de problemas de saúde mental. “Mudanças de comportamento como irritabilidade, isolamento social, alterações no apetite e no sono, além de perda de interesse em atividades antes prazerosas, são indicativos de que algo está errado. Dificuldades de concentração, fadiga constante e sentimentos persistentes de tristeza ou ansiedade também merecem atenção. Em casos mais graves, pode haver pensamentos de autolesão ou suicídio”, explica.

O psicólogo alerta que o estresse e a ansiedade crônicos podem ter consequências severas.  “A longo prazo, esses fatores podem levar a transtornos como depressão, burnout e até problemas físicos, como hipertensão e doenças cardíacas. Se não forem gerenciados, o impacto pode comprometer tanto a saúde emocional quanto a qualidade de vida”, completa o professor.

Estratégias de prevenção e autocuidado

No ambiente de trabalho ou nos estudos, o psicólogo recomenda o estabelecimento de limites claros para equilibrar vida pessoal e profissional, pausas regulares, prática de atividades físicas e técnicas de relaxamento, como meditação. “Ter uma rede de apoio, seja de amigos, familiares ou colegas, é fundamental para compartilhar preocupações e manter uma rotina de sono saudável”, destaca Rodrigues.

Atendimento psicológico gratuito

Para quem busca apoio profissional, o UNICEPLAC oferece atendimento psicológico gratuito ao longo de todo o ano. Sob a supervisão de professores, alunos do curso de Psicologia realizam sessões de Psicoterapia Individual, Psicoterapia Infantil e Terapia de Grupo. Os atendimentos ocorrem às segundas-feiras, das 14h às 18h, e às quintas-feiras, das 8h às 12h, no CIEPSI, localizado no 2º andar do Bloco A do campus do UNICEPLAC. Para agendar uma consulta, entre em contato pelo WhatsApp (61) 99697-4486.

Educação que transforma: UNICEPLAC celebra 64 anos do Gama com parceria em prol da cidade

Editoria: Data comemorativa

Com mais de 25 cursos de graduação, a instituição vai além da sala de aula. Anualmente, suas clínicas-escola realizam mais de 12 mil atendimentos gratuitos nas áreas de Medicina, Odontologia, Psicologia, Nutrição e outras, beneficiando a população do Gama e regiões próximas Neste sábado (12/4), o Gama comemora 64 anos de história. Fundada em 1960...

Com mais de 25 cursos de graduação, a instituição vai além da sala de aula. Anualmente, suas clínicas-escola realizam mais de 12 mil atendimentos gratuitos nas áreas de Medicina, Odontologia, Psicologia, Nutrição e outras, beneficiando a população do Gama e regiões próximas

Neste sábado (12/4), o Gama comemora 64 anos de história. Fundada em 1960 para receber pessoas de diversas partes do Brasil em busca de novas oportunidades na capital recém-criada, a cidade encanta moradores e visitantes.

Ao longo de mais de seis décadas, o Gama se tornou lar de muitos moradores, artistas e empreendedores que acreditam no potencial da região. Entre esses, está o Centro Universitário UNICEPLAC, presente no Gama desde 1996. Referência em educação superior, a instituição oferece mais de 25 cursos de graduação, como Medicina, Odontologia, Engenharia Civil, Medicina Veterinária, Direito, Farmácia e outros.

Um dos grandes diferenciais do UNICEPLAC é sua localização estratégica, que facilita o acesso da população do Gama ao ensino superior de qualidade. Esse fator contribui para o avanço da educação na cidade. Como resultado, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2021, 27,3% dos moradores do Gama já concluíram o ensino superior. “Ter uma universidade como o UNICEPLAC perto de casa foi fundamental para a realização do meu sonho de me formar em Pedagogia”, diz Maria Aparecida da Costa Moura, estudante do UNICEPLAC e moradora do Gama desde 2003.

Para a professora Kelly Pereira, reitora do UNICEPLAC, a celebração dos 64 anos da cidade é um momento especial. “Temos orgulho de fazer parte da história do Gama. Reforçamos o papel do UNICEPLAC como um parceiro comprometido com o crescimento e o bem-estar da cidade, fortalecendo os laços com a comunidade e contribuindo para o futuro de seus moradores por meio da educação”, afirma. A reitora destaca ainda que o orgulho não está apenas na oferta de uma educação de qualidade, mas também na presença ativa da instituição na vida dos moradores, seja por meio das clínicas-escola ou dos diversos projetos de extensão. Anualmente, mais de 12 mil pessoas do Gama e região recebem atendimento gratuito nas áreas de Medicina, Odontologia, Psicologia, Nutrição, Educação Física, Fisioterapia e outras.

Nossa missão vai além da sala de aula, buscando formar cidadãos mais conscientes e engajados. Oferecemos, em parceria com nossos professores e alunos, diversos serviços gratuitos, incluindo consultas médicas, odontológicas e psicológicas, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores da região”, complementa a professora Kelly.

Além de formar profissionais qualificados, o UNICEPLAC também promove o empreendedorismo, contribuindo para o desenvolvimento local. Um exemplo é Ingrid Damaceno. Nascida no Gama e formada em Nutrição pelo UNICEPLAC em 2020, ela decidiu abrir seu consultório na própria região. “O Gama é uma cidade completa, com tudo o que se precisa, e uma comunidade repleta de potencial e acolhimento. Ver pacientes que antes precisavam sair do Gama para cuidar da saúde e agora podendo se tratar perto de casa, me traz uma satisfação enorme. É um sentimento gratificante poder contribuir para a cidade onde nasci”, comemora Ingrid.

Médica veterinária, Alessandra Brasil se formou no UNICEPLAC em 2005. Hoje ela é proprietária de um hospital veterinário com banho e tosa, e um Pet Shop na cidade. “Na minha casa, somos uma família de veterinários. Pai, mãe e filhos.  Nasci no Gama e sempre acreditei no potencial da cidade. Aqui todo mundo se conhece e eu adoro essa alegria”, completa a Alessandra. 

Outubro Rosa: câncer de mama é o mais frequente entre mulheres no Brasil

Editoria: Data comemorativa

Dra. Patrícia Schorn, oncologista e professora no curso de Medicina do UNICEPLAC, fala sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce Outubro Rosa é um momento de mobilização social para reforçar mensagens sobre a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, este é...

Dra. Patrícia Schorn, oncologista e professora no curso de Medicina do UNICEPLAC, fala sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce

Outubro Rosa é um momento de mobilização social para reforçar mensagens sobre a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, este é o tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Para cada ano do triênio 2023-2025, estima-se o surgimento de 73.610 novos casos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A população deve ser informada sobre o tema para que possa adotar medidas de proteção à sua saúde. A orientação é que a mulher observe e apalpe suas mamas sempre que se sentir confortável (seja no banho, ao trocar de roupa ou em outra situação do cotidiano), valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias, como caroços (nódulos); pele da mama avermelhada ou com aspecto de casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem surgir pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas. Por isso, o autoexame deve ser realizado com frequência.

A segunda estratégia para a detecção precoce do câncer de mama é o rastreamento mamográfico. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes que a pessoa apresente sintomas. “O autoexame deve ser estimulado exclusivamente para que as mulheres conheçam suas mamas e percebam alterações, buscando atendimento médico. Em nenhuma situação o autoexame deve substituir a avaliação médica, que deve ser combinada à realização anual da mamografia a partir dos 40 anos de idade. Mulheres com fatores de risco devem iniciar o acompanhamento aos 35 anos”, explica a Dra. Patricia Schorn, oncologista clínica e professora do curso de Medicina do Centro Universitário UNICEPLAC.

Veja a entrevista com a médica:

Qual é a importância do diagnóstico precoce no tratamento do câncer de mama?

O diagnóstico precoce de qualquer câncer aumenta as chances de cura. A realização da mamografia de forma preventiva reduz a mortalidade por câncer de mama em torno de 36%, exatamente por permitir o diagnóstico da doença em estágios iniciais. É por isso que, durante o Outubro Rosa, a realização da mamografia é tão enfatizada.

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama?

Os principais fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de mama, idade, tabagismo, alcoolismo, início precoce da menstruação (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 50 anos). Entre esses fatores, é possível evitar o tabagismo e o alcoolismo. Um fator de proteção fundamental é a prática de atividade física.

Quais são os principais sinais de alerta para o câncer de mama? Quais exames são utilizados para confirmar o diagnóstico?

Quando os sinais de alerta surgem, geralmente a doença já está avançada. Por isso, é importante insistir na mamografia, que permite a identificação de lesões. No entanto, os sinais de alerta incluem: nódulos palpáveis, saída de secreção clara do mamilo, inchaço da pele da mama, nódulos palpáveis na axila e retração do mamilo.

Quais são os avanços recentes no tratamento do câncer de mama?

Hoje, existem tratamentos específicos e direcionados para os diferentes subtipos de câncer de mama. Entre as estratégias estão imunoterapia, terapia alvo e hormonioterapia. Além disso, as modalidades cirúrgicas oferecem grandes possibilidades de cura com excelentes resultados estéticos.

De que maneira o apoio emocional e psicológico contribui para a recuperação das pacientes diagnosticadas com câncer de mama?

O apoio emocional é fundamental para qualquer tipo de doença. A palavra "câncer" assusta a todos, mas precisamos desmistificar e facilitar o entendimento, oferecendo suporte para lidar com os medos. Esse cuidado deve ser estendido à paciente e familiares, pois tudo se torna mais fácil quando há apoio.

Lembre-se sempre: a detecção precoce está diretamente relacionada às chances de cura. Portanto, priorize a prevenção e o rastreamento. O câncer de mama tem cura.

Dia do Estagiário: 48% dos estudantes priorizam desenvolvimento profissional na escolha de vagas, diz pesquisa

Editoria: Data comemorativa

Coordenadora do UNICEPLAC oferece dicas valiosas para transformar a experiência de estágio em sucesso na carreira No dia 18 de agosto, celebra-se o Dia do Estagiário, uma atividade essencial para estudantes de ensino superior. Segundo a pesquisa “Perfil dos Estagiários e Candidatos a Estágio no Brasil 2024”, realizada pela Companhia de Estágios, 48% dos estudantes...

Coordenadora do UNICEPLAC oferece dicas valiosas para transformar a experiência de estágio em sucesso na carreira

No dia 18 de agosto, celebra-se o Dia do Estagiário, uma atividade essencial para estudantes de ensino superior. Segundo a pesquisa “Perfil dos Estagiários e Candidatos a Estágio no Brasil 2024”, realizada pela Companhia de Estágios, 48% dos estudantes que participam desses programas priorizam, além das experiências na área de trabalho, flexibilidade e desenvolvimento profissional, como treinamentos, mentorias e cursos de idiomas, na hora de escolherem suas vagas.

“O estágio é uma oportunidade de ingressar no mercado de trabalho antes mesmo da formatura. Embora não seja um trabalho formal, esta experiência é regulamentada pela Lei do Estágio (11.788/08), que estabelece claramente os direitos e deveres do estagiário, da instituição de ensino e da empresa que oferece a atividade”, explica Deuserina Ferreira da Silva, coordenadora do Núcleo de Estágio do Centro Universitário UNICEPLAC.

No Brasil, existem dois tipos de estágio: obrigatório e não obrigatório, conforme definido pela Lei do Estágio e diretrizes curriculares. O estágio obrigatório é parte integrante do currículo, enquanto o não obrigatório depende da oferta das empresas e da iniciativa dos estudantes. Entre os benefícios, além de aplicar na prática o que foi aprendido em sala de aula, o estágio é uma importante porta de entrada para o mercado de trabalho e treinamento de novas habilidades.

Entre as dicas para conseguir a vaga e aproveitar melhor a oportunidade, “é recomendado ao estudante ter autenticidade e disposição para aprender”, destaca Deuserina. Segundo a coordenadora, muitos estagiários são efetivados após o término do programa, garantindo emprego formal antes mesmo da conclusão do curso.

É o caso da Lídia Gonçalves e Silva, formada em Psicologia pelo UNICEPLAC. Ela conta que fez estágio desde o 3º semestre do curso, na clínica e área hospitalar. “Foi uma experiência maravilhosa para o meu processo de ensino-aprendizagem. E quando estagiei no Hospital Santa Marta, tive a certeza da área que iria trabalhar. Foi quando pude experimentar vivências na UTI adulto, UTI coronariana, setor de oncologia, enfermaria e outros. Fui efetivada durante o estágio e continuo trabalhando no Hospital Santa Marta há dois anos”, relata Lídia.

Estudante do 6º semestre de Farmácia e 5º semestre de Nutrição no UNICEPLAC, Regina Vitória dos Santos Marques aprendeu a conciliar o estágio em dois cursos diferentes. “Realizo os estágios obrigatórios de Farmácia desde o 3º período, em locais como drogarias e farmácias de manipulação. Na área de Nutrição, comecei a fazer estágio remunerado este mês. É on-line, onde realizo acompanhamento dos pacientes do nutricionista, produção de conteúdos e materiais educativos, além de monitorias. O processo seletivo tinha apenas uma vaga e, pelo meu currículo construído pelo UNICEPLAC, fui escolhida”, conta.

Além da flexibilidade, entre os benefícios, a estudante destaca acesso a livros, pesquisas e monitorias. “O estágio é peça fundamental na formação do profissional. É por meio dele que aplicamos na prática os aprendizados da sala de aula e como lidar com as pessoas. E o UNICEPLAC é um grande incentivador deste processo. A instituição oferece convênios com locais que ofertam estágios, palestras, orientações para a formação do nosso currículo, como no caso da iniciação científica, entre outros apoios dos professores”, completa Regina.

Mais oportunidades

Outra área promissora é a de Engenharia Civil, que está experimentando um aumento significativo na empregabilidade, refletindo uma crescente demanda por profissionais qualificados. Os estudantes deste curso têm encontrado excelentes oportunidades no mercado de trabalho, com a maioria recebendo ofertas de estágio que superam R$ 2.200. "Essa alta procura reflete a escassez de estagiários da área no mercado, criando um cenário favorável para os estudantes que desejam ingressar na profissão”, destaca o professor Thiago Primo, coordenador dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura do UNICEPLAC.

Leite materno pode diminuir em até 13% as mortes evitáveis em crianças menores de cinco anos

Editoria: Data comemorativa

Professora do UNICEPLAC destaca os benefícios, mitos e verdades da amamentação Em 1º de agosto, celebra-se o Dia Mundial da Amamentação, instituído em 1992 pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action - WABA). O objetivo é promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo melhor qualidade de...

Professora do UNICEPLAC destaca os benefícios, mitos e verdades da amamentação

Em 1º de agosto, celebra-se o Dia Mundial da Amamentação, instituído em 1992 pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action - WABA). O objetivo é promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo melhor qualidade de vida para crianças em todo o mundo. A data faz parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno, comemorada anualmente em 120 países entre os dias 1º e 7 de agosto.

São inúmeros os benefícios da amamentação. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno é capaz de reduzir em até 13% as mortes evitáveis em crianças menores de cinco anos de idade. As evidências científicas indicam que bebês prematuros e/ou com patologias, que se alimentam de leite humano no período de internação na UTI Neonatal, possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável.

“O leite materno é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê até os seis meses de vida; estabelece profunda ligação entre mãe e filho, por meio de estímulos sensoriais, visuais, auditivos e emocionais; ajuda a prevenir infecções através das imunoglobulinas presentes no leite; estimula o desenvolvimento orofacial da criança, além de reduzir o risco do surgimento de várias doenças na vida adulta, como hipertensão arterial e diabetes mellitus”, explica a enfermeira Karen Karoline Gouveia Carneiro, professora das disciplinas saúde da mulher e saúde do recém-nascido e criança no curso de Enfermagem do Centro Universitário UNICEPLAC.

Os benefícios também se estendem às mães. Segundo a especialista, logo após o parto, o aleitamento favorece os fenômenos regressivos do puerpério, como a involução uterina, que ocorre quando o útero volta ao tamanho normal. “Por isso é comum que a mãe sinta algumas cólicas durante a amamentação nos primeiros dias após o parto. Além disso, amamentar também constitui um fator protetor para o surgimento de várias doenças, como o câncer de mama, e acelera a perda de peso após o parto”, orienta Karen.

A professora responde às principais dúvidas sobre o tema:

Por quanto tempo a criança deve receber o leite materno?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até o sexto mês de vida. Ou seja, durante este tempo, não há necessidade de oferecer nenhum outro tipo de alimento como água, chás ou papinhas. Também recomenda que os bebês continuem sendo amamentados até pelo menos dois anos de idade, mesmo após a introdução de alimentos sólidos. Isso quer dizer que não existe idade limite para que a criança pare de ser amamentada, mas alguns fatores podem impactar essa decisão, como o retorno da mãe ao trabalho.

De que forma o leite materno ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê?

O leite materno é adaptável às necessidades do bebê, inclusive no seu sistema imunológico. O colostro, produzido nos primeiros dias de vida do bebê, é extremamente rico em nutrientes, lipídios e anticorpos, principalmente o IgA e o IgM, protegendo contra infecções agudas, como otites, diarreias e infecções do trato respiratório. Esse fator é especialmente importante para bebês prematuros, que são ainda mais vulneráveis. À medida que o bebê cresce, o leite materno se adapta às necessidades nutricionais e imunológicas, mostrando o quanto esse processo é extraordinário.

Quais são as dificuldades mais comuns enfrentadas pelas mães durante o aleitamento materno, e como elas podem ser superadas?

As dificuldades durante o aleitamento materno podem levar ao desmame precoce do bebê. Ao contrário do que muitos pensam, amamentar pode ser extremamente difícil e o sucesso depende de vários fatores, inclusive de uma rede de apoio presente, que vai garantir suporte e tranquilidade para a mãe nesse momento de adaptação. A principal dificuldade, logo no início, geralmente está relacionada à pega incorreta do bebê. Apesar de parecer muito instintivo, mãe e bebê precisam passar por um processo de adaptação e aprendizagem logo após o nascimento, que pode ser muito estressante. Outras dificuldades podem surgir depois, como o ingurgitamento mamário - conhecido por "leite empedrado" -, as fissuras mamárias e os mitos populares. O melhor meio para enfrentar essas dificuldades é o conhecimento, que deve ser oferecido desde o pré-natal pelos profissionais que assistem à família.

É possível garantir melhor produção de leite materno?

A produção de leite está diretamente relacionada ao estímulo de sucção do bebê. Costumamos dizer que o seio materno não é um armazém, mas uma fábrica, que vai produzindo leite à medida que o bebê vai sugando. Adicionalmente, a mãe precisa manter uma dieta rica e adequada, com frutas, legumes, vegetais, cereais, carboidratos, proteínas e lipídios, evitando alimentos ultraprocessados e mantendo hidratação abundante.

Mitos e Verdades sobre a Amamentação

  • MITO: “Mamas pequenas produzem pouco leite”.
    • VERDADE: o tamanho das mamas está relacionado à gordura. O leite é produzido pelas glândulas mamárias à medida que o bebê mama.
  • MITO: “Canjica e cerveja aumentam a produção de leite”
    • VERDADE: a produção de leite está relacionada à sucção do bebê; quanto mais ele mama, mais leite é produzido. A hidratação da mãe também interfere na produção.
  • MITO: “O bebê precisa mamar de três em três horas”
    • VERDADE: a amamentação deve ocorrer em livre demanda. Nos recém-nascidos e prematuros, essa frequência pode ser ainda maior.

Dia Mundial da Saúde Bucal: a cada semestre, cerca de 2 mil pessoas recebem atendimento odontológico gratuito no UNICEPLAC

Editoria: Data comemorativa

O Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado em 20 de março, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância dos cuidados odontológicos para o bem-estar em geral. Em números, relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 3,5 bilhões de pessoas sofrem de doenças bucais. No Brasil, 90% da população escova os dentes...

Coordenadora do curso de Odontologia da instituição destaca bons hábitos para dentes saudáveis

O Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado em 20 de março, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância dos cuidados odontológicos para o bem-estar em geral. Em números, relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 3,5 bilhões de pessoas sofrem de doenças bucais.

No Brasil, 90% da população escova os dentes pelo menos duas vezes por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, feita pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, 55% dos brasileiros não vão ao dentista anualmente, conforme o recomendado, e pelo menos 31% das pessoas de 60 anos ou mais de idade já perderam todos os dentes.

A professora Cláudia Lúcia Moreira, coordenadora do curso de Odontologia do Centro Universitário UNICEPLAC, explica que a falta de cuidados com a saúde bucal pode trazer impactos diretos ao corpo. Além de mau hálito, outros incômodos e dores podem surgir e comprometer a qualidade de vida. “As doenças bucais mais comuns em crianças incluem cáries dentárias e gengivite, enquanto em adultos, além dessas, são frequentes casos de periodontite e cárie radicular”, disse a dentista.

A professora Cláudia reitera que bons hábitos de higiene bucal podem ajudar a prevenir inúmeras doenças e evitar a perda de dentes. “Os principais hábitos de higiene bucal incluem escovar os dentes, usar fio dental diariamente, limitar o consumo de açúcar e visitar regularmente o dentista”. Na hora de usar corretamente a pasta de dente, também um alerta: “os adultos devem usar apenas uma quantidade pequena na escova, do tamanho de uma ervilha. Esta quantidade deve ser ainda menor para crianças”, orienta a professora.

Atendimento à comunidade

Proporcionar uma melhor saúde bucal à população do DF faz parte da história do UNICEPLAC. O curso de Odontologia da instituição tem mais de 35 anos e, todo o semestre, aproximadamente 2 mil pessoas recebem atendimento gratuito em diversas especialidades da odontologia, desde o recém-nascido ao idoso. Tudo executado pelos alunos, sob acompanhamento e supervisão dos professores. “Oferecemos atendimentos a população e ao mesmo tempo a comunidade contribui para que os nossos estudantes possam desenvolver, na prática, habilidades técnicas da melhor forma possível”, completa a coordenadora do curso de Odontologia do UNICEPLAC.

Dia Internacional da Mulher: Reitora do UNICEPLAC exalta a educação como chave transformadora para a sociedade

Editoria: Data comemorativa

Com 30 anos na instituição, professora Kelly Pereira compartilha sua trajetória de aluna a Reitora de um dos centros universitários mais importantes do DF No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, a data celebra as conquistas femininas ao longo dos séculos. Durante...

No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, a data celebra as conquistas femininas ao longo dos séculos. Durante anos, as mulheres foram impedidas de seus direitos, inclusive, de participar da ciência e academia. Com muita luta, competência e ousadia, elas estão conseguindo mudar esse cenário. Hoje, a presença das mulheres é crescente em cargos de liderança em muitas áreas, como saúde, ciência, esportes e, também, educação, como a história da professora Dra. Kelly Pereira, Reitora do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).

Sua trajetória no UNICEPLAC começou há 30 anos, quando ela era aluna do curso de Fisioterapia. Desde então, a professora Kelly se tornou professora e coordenadora do curso de Fisioterapia, foi pró-reitora acadêmica, e atualmente ocupa o cargo de reitora em um dos maiores centros universitários do Distrito Federal (DF). “É importante entendermos que uma história profissional não se escreve sozinha. Envolve uma equipe. Também tem a ver com sabermos enxergar os nossos objetivos e oportunidades. Não podemos nos acomodar. Minha trajetória foi pautada com muito trabalho, estudo, dedicação, mas também com gentileza e respeito ao próximo. Eu sou muito grata à família UNICEPLAC e ao seu fundador, o professor Dr. Apparecido dos Santos”, disse a professora Kelly.

Para ela, o fortalecimento da representatividade feminina em cargos de liderança contribui para um ecossistema mais plural e diverso onde todos ganham. “Precisamos da diversidade. A colaboração entre homens e mulheres na luta pela representatividade, não apenas amplia perspectivas e soluções, mas também fortalece o movimento de igualdade de gênero como um todo. No campo da educação, ainda existem poucas mulheres em cargos de liderança. Mas necessitamos de pessoas com ideias e visões diferentes para construirmos algo ainda melhor. É por meio dessa abordagem inclusiva e plural que podemos alcançar mudanças significativas e duradouras em direção a uma sociedade mais justa e igualitária para todos”, avalia.

Neste caminho, a professora Kelly vê na educação uma ferramenta transformadora. “A importância da educação é indiscutível, pois desempenha um papel fundamental na capacitação das mulheres para que elas possam exigir os seus direitos, enfrentar desafios e superar barreiras. Por meio do conhecimento, as mulheres têm a oportunidade de adquirir habilidades e confiança necessárias para se tornarem agentes de mudança em suas vidas e comunidades. Além de proporcionar acesso a oportunidades econômicas e profissionais. E elas estão compreendendo isso. Estão perdendo o medo e aprendendo a arriscar mais. As mulheres estão mais conscientes que podem alcançar todos os seus sonhos”, completa a Reitora do UNICEPLAC.

Dia Internacional da Mulher: professora de Direito do UNICEPLAC fala sobre as conquistas das leis contra a violência doméstica. Saiba como prevenir e denunciar

Editoria: Data comemorativa

Clínica do UNICEPLAC oferece atendimento psicológico gratuito No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, a data celebra as conquistas femininas ao longo dos séculos, mas também alerta para os problemas de gênero que persistem em todo o mundo, como a violência e...

No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, a data celebra as conquistas femininas ao longo dos séculos, mas também alerta para os problemas de gênero que persistem em todo o mundo, como a violência e a discriminação que as mulheres sofrem no dia a dia.

Nunca o Distrito Federal teve tantos casos de violência doméstica. Em 2023, foram 19.254 crimes enquadrados na Lei Maria da Penha, o que representa um crescimento de 9,8% em relação a 2022. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF).

Sancionada em 7 de agosto de 2006 como Lei n.º 11.340, a Lei Maria da Penha é uma referência à farmacêutica que sofreu agressões do marido durante anos, e representa um marco na história de luta das mulheres brasileiras. “Segundo esta lei, constitui violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ato ou omissão que se baseie no gênero e que, assim, cause lesão, sofrimento físico, psíquico ou sexual, dano moral, patrimonial ou até a morte”, explica a advogada Daiana Maria Santos de Sousa Silva, professora no curso de Direito do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC) e orientadora do Núcleo de Práticas Jurídicas na instituição.

De acordo com a professora, estão entre os direitos das mulheres nesta situação: atendimento ininterrupto pela autoridade policial; medida protetiva de urgência a ser deferida na delegacia; ter seu contrato de trabalho suspenso por pelo menos seis meses sem risco de demissão; afastamento do agressor do lar; e pedido de pensão provisória.

No intuito de efetivar a operacionalização desses normativos, foram criadas algumas ações nas últimas décadas, como criação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher; Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; núcleos de atendimento às mulheres vítimas de violência; e a Casa da Mulher Brasileira. Além desses atendimentos presenciais, há plataformas digitais, como o Programa Mulher mais Segura, criado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), em 2021, que conta com o monitoramento de vítimas e agressores. O Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) é um programa pioneiro, oferecido às vítimas de violência doméstica com Medida Protetiva de Urgência. Em tempo real, há monitoramento da distância entre a vítima e o agressor, 24 horas, durante 7 dias por semana.

Após a Lei Maria da Penha, outras regulamentações também foram importantes na luta contra a violência no Brasil, como a criação da Lei do Minuto Seguinte, n° 12.845/2013; Lei Joana Maranhão, n° 12.560/2015; e a Lei do Feminicídio, 13.104/2015.

Os desafios no combate à violência doméstica contra as mulheres são variados. Tem-se o medo, a insegurança, a vergonha de estar passando por uma situação como esta, a dependência emocional, ausência de uma rede de apoio, dependência financeira, machismo, entre tantos outros. Embora as políticas públicas de defesa das mulheres tenham se intensificado, mais avanços são necessários, sobretudo de uma perfeita conexão intersetorial e intrainstitucional dos órgãos de prevenção e a proteção das mulheres”, observa a professora Daiana.

Além do atendimento nas Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM), e em todas as delegacias do DF, as denúncias podem ser realizadas de forma on-line; pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br; pelo telefone 197; pelo WhatsApp (61) 98626-1197; e, ainda, em contato com a PMDF, através do número 190.

Clínica de Psicologia do UNICEPLAC oferece atendimento gratuito

No Distrito Federal, das 19.254 ocorrências na Lei Maria da Penha em 2023, 69% são do tipo violência moral/psicológica, como injúria, difamação e ameaça. “A violência psicológica, em geral, é aquela em que o parceiro tem como objetivo controlar sua parceira. E isso gera danos emocionais sérios. É uma violência difícil de identificar, pois as consequências não são visíveis. Em muitos casos, a vítima acaba sendo responsabilizada pelo que acontece dentro da relação. E mais: muitas vezes, as mulheres nem percebem que estão sofrendo os danos emocionais, que incluem depressão, distúrbios nervosos, ansiedade, entre outros”, alerta Flávia Oliveira, professora no curso de Psicologia do UNICEPLAC.

De acordo com a psicóloga, reconhecer este tipo de violência é fundamental para a proteção. “É importante a mulher estar atenta a comportamentos em que o outro tente controlar a sua liberdade. Observar, por exemplo, comentários que a deixe insegura, como falas negativas sobre o corpo ou outras atitudes que a leve a perder a confiança em si mesma”, completa a professora Flávia ao destacar a importância de uma rede de apoio.

No Distrito Federal, a clínica do curso de Psicologia do UNICEPLAC oferece atendimento gratuito à população, incluindo mulheres vítimas de violência doméstica. As consultas podem ser agendadas clicando aqui.