Dia Mundial sem Tabaco alerta para uso de cigarros eletrônicos

V Congresso de Medicina do UNICEPLAC debate inteligência artificial

Editoria: Medicina

Evento realizado no CFM reuniu especialistas, professores e estudantes para discutir tecnologia, ética e o futuro da saúde

Evento realizado no CFM reuniu especialistas, professores e estudantes para discutir tecnologia, ética e o futuro da saúde

O Centro Universitário UNICEPLAC realizou o V Congresso de Medicina, que neste ano teve como tema a Inteligência Artificial. A abertura ocorreu na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, e contou com a presença de autoridades, professores, médicos, pesquisadores, estudantes e convidados.

Durante a cerimônia de abertura, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, ressaltou a importância de iniciativas que promovem o diálogo entre ciência, tecnologia e humanização. “Não podemos deixar de conversar sobre pautas prioritárias da medicina com nossos professores e futuros médicos. A medicina, antes de ser técnica, é sabedoria, escuta, presença e o exercício de transformar conhecimento em cuidado. A evolução tecnológica deve servir à humanidade, garantindo o bem-estar e a segurança dos pacientes”, afirmou.

A reitora do UNICEPLAC, professora Dra. Kelly Pereira, destacou a importância de formar médicos preparados para os desafios do futuro. “É com imensa alegria que celebramos o V Congresso de Medicina do UNICEPLAC. A cada edição, reafirmamos nosso compromisso com a excelência, a inovação e, sobretudo, com a formação humana e ética dos nossos futuros profissionais. Falar de inteligência artificial na medicina é pensar o presente com olhar voltado para o futuro, mas com responsabilidade. O UNICEPLAC se orgulha de promover esse diálogo, preparando médicos capazes de unir raciocínio clínico, pensamento crítico, domínio técnico e ética”, destacou a reitora.

A presidente do congresso e professora do curso de Medicina, Dra. Glória Maria Andrade, reforçou que o evento proporcionou uma reflexão sobre o uso da inteligência artificial sob diferentes perspectivas. “Tivemos a oportunidade de discutir o uso da inteligência artificial na medicina sob diversas abordagens, com o propósito de atualizar conhecimentos, compartilhar experiências e integrar boas práticas, sempre pautadas pela ética e pela responsabilidade médica”, afirmou.

Inteligência artificial e o futuro da medicina

A inteligência artificial está cada vez mais presente nas decisões clínicas, diagnósticos, pesquisas e na gestão em saúde. Entre os principais benefícios, destacam-se o aprimoramento da análise de imagens, o avanço das cirurgias robóticas e o apoio ao diagnóstico e à educação dos pacientes.

O coordenador do curso de Medicina do UNICEPLAC, Dr. Marco Antônio Alves Cunha, ressaltou que, mesmo com avanços tecnológicos, o foco da profissão continua sendo o paciente. “O nome do congresso é Medicina e Inteligência Artificial. Medicina vem primeiro porque o nosso paciente está sempre em primeiro lugar. A tecnologia deve nos guiar, mas com ética, regulamentação e propósito. É uma honra contar com o apoio de instituições como o CFM, que reconhecem a importância desse debate e abrem as portas para a academia”, destacou.

Formação científica e experiência prática

Além de promover debates sobre inovação tecnológica e os rumos da prática médica, o congresso também se consolida como um espaço de formação e aprendizado. “O evento tem uma finalidade pedagógica relevante: proporcionar aos alunos a experiência de participar de um congresso científico de grande porte. Eles aprendem a organizar, apresentar trabalhos e compreender a estrutura de um evento acadêmico, fortalecendo sua formação profissional”, explicou o professor Dr. Marco Antônio.

Entre os participantes, o sentimento foi de aprendizado. A estudante Bruna Pretto, do 1º semestre de Medicina, vivenciou sua primeira experiência em um congresso científico. “É fundamental para a carreira participar de eventos assim. Tive a oportunidade de aprender com profissionais renomados e ampliar meus conhecimentos”, afirmou.

A aluna Giovanna Braga, do 2º semestre, destacou a importância do networking. “Essas experiências enriquecem o currículo e fortalecem nossa formação. Tivemos a oportunidade de discutir temas importantes com profissionais de destaque”, contou.

O estudante Rafael Silveira, 8º semestre, apresentou um trabalho científico ao lado da colega Juliana Cristovão, do 9º semestre, sobre hemorragia subaracnoidea aneurismática. “Participar do congresso é uma experiência única. Crescemos profissionalmente, ampliamos nossa visão sobre a prática médica e fortalecemos nosso vínculo com a pesquisa”, afirmou Rafael. “Nosso estudo buscou compreender melhor o diagnóstico e o tratamento dessa condição, além de incentivar o desenvolvimento científico dentro da faculdade”, completou Juliana.

A estudante Nayla Vieira, do 7º semestre, apresentou a pesquisa “Análise epidemiológica entre gêneros dos trabalhadores do DF e desfechos de acidentes de trabalho”. “Antes, fazer uma análise epidemiológica era algo muito complexo. Hoje, com as ferramentas de IA, é possível aplicar estatísticas e gerar resultados com mais agilidade. Discutir essas novas possibilidades é essencial para o futuro da medicina”, concluiu Nayla.

Inteligência Artificial é tema do V Congresso Médico do UNICEPLAC

Editoria: Medicina

Evento será realizado de 4 a 7 de novembro, em parceria com o CFM; saiba como participar

Evento será realizado de 4 a 7 de novembro, em parceria com o CFM; saiba como participar

Com os avanços da ciência da computação e informática, a inteligência artificial (IA) vem se tornando parte essencial da saúde moderna. Algoritmos e outras aplicações baseadas em IA têm sido utilizados para apoiar profissionais médicos em diagnósticos, tratamentos e pesquisas, oferecendo soluções inovadoras para desafios clínicos complexos, sempre com ética e responsabilidade.

Diante desse cenário de transformação tecnológica, o V Congresso Médico do Centro Universitário UNICEPLAC propõe uma reflexão sobre a relação entre inteligência artificial e medicina. O evento será realizado no dia 4 de novembro, das 8h às 17h, na sede do UNICEPLAC, no Gama, e nos dias 5, 6 e 7 de novembro, também das 8h às 17h, na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), na Asa Sul.

“Teremos a oportunidade de refletir sobre o uso da inteligência artificial na medicina sob diversas perspectivas, com o propósito de atualizar conhecimentos, compartilhar experiências e integrar boas práticas, sempre sob a égide da ética e da responsabilidade médicas”, destaca Dra. Glória Maria Andrade, presidente do congresso e professora do curso de Medicina do UNICEPLAC.

Além de promover debates sobre inovação tecnológica e os rumos da prática médica, o evento também se consolida como um espaço de formação e aprendizado. “O congresso possui uma relevante finalidade pedagógica: proporcionar aos alunos a experiência de participar de um evento científico de grande porte dentro da comunidade acadêmica. A proposta é que eles aprendam a organizar e a vivenciar um congresso, compreendendo sua estrutura e se apropriando das informações apresentadas”, explica o professor Dr. Marco Antônio Alves Cunha, coordenador do curso de Medicina do UNICEPLAC.

Programação completa e inscrições no link: https://doity.com.br/v-congresso-medico-uniceplac

Vestibular com inscrições abertas

Promover pesquisa, inovação e debate científico é um dos pilares do UNICEPLAC. A instituição está com inscrições abertas para o Vestibular de Medicina 2026. Nesta edição, são oferecidas 65 vagas pelo vestibular e cinco vagas por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os interessados podem se inscrever até 28 de outubro, exclusivamente pela internet. As provas serão realizadas no dia 2 de novembro, na sede do UNICEPLAC, no Gama (DF).

Edital e inscrições: https://vestibular.uniceplac.edu.br/medicina/

Medicina do UNICEPLAC celebra nota máxima no recredenciamento do MEC

Editoria: Medicina

Instituição oferece currículo ainda mais inovador com metodologias ativas, pesquisa, extensão e atendimento gratuito à comunidade, em seus 38 ambulatórios e 12 especialidades médicas

Instituição oferece currículo ainda mais inovador com metodologias ativas, pesquisa, extensão e atendimento gratuito à comunidade, em seus 38 ambulatórios e 12 especialidades médicas

Com 23 anos de tradição, o curso de Medicina do Centro Universitário UNICEPLAC conquistou novamente a nota máxima (5) na avaliação do Ministério da Educação (MEC). O resultado foi publicado nesta quinta-feira, 18/9.

“Estamos muito felizes com esta conquista, que é fruto do empenho coletivo de professores, colaboradores e alunos. A nota máxima no MEC reafirma nosso compromisso em formar médicos completos: profissionais integrais, cidadãos éticos e comprometidos com a vida. Ao longo de 23 anos, o curso de Medicina do UNICEPLAC tem unido teoria e prática em laboratórios de ponta e ambulatórios que atendem à comunidade, transformando e salvando vidas. Com 38 anos de atuação no Distrito Federal, nossa instituição segue firme no propósito de inovar, cuidar e formar profissionais que fazem a diferença”, celebra a professora Kelly Pereira, reitora do UNICEPLAC.

O curso de Medicina destaca-se pela excelência acadêmica, infraestrutura moderna e abordagem inovadora no processo de ensino-aprendizagem. A graduação tem duração de seis anos, capacitando o futuro profissional a atuar em todos os níveis do sistema de saúde, com visão integral do ser humano.

Com equipe docente formada por mestres e doutores, nosso curso se destaca com a implementação de metodologias ativas, alinhadas à atualização constante dos currículos acadêmicos. Também oferecemos diversas parcerias de estágios inovadores e oportunidades de pesquisa e internacionalização, para que nossos estudantes possam desenvolver melhor suas habilidades técnicas e comportamentais, como criatividade, trabalho em equipe, diversidade cultural e networking”, afirma o professor Dr. Marco Antônio Alves Cunha, coordenador do curso de Medicina do UNICEPLAC.

Teoria em prática

Para impulsionar a integração entre teoria e prática, os alunos contam com ambientes acadêmicos que permitem a aplicação de metodologias ativas de aprendizagem, proporcionando uma educação dinâmica e participativa. O Centro de Realidade Simulada da instituição é um exemplo desse compromisso com a inovação. A abordagem busca replicar, da forma mais fiel possível, situações reais de atendimentos e procedimentos clínicos. Há ainda o maior acervo anatômico da região.

Atendimento à comunidade

A instituição também oferece 38 ambulatórios, dentro da faculdade, com 12 especialidades médicas para atendimento à população. A cada ano, mais de 4 mil pessoas da comunidade são atendidas gratuitamente em diversas áreas.

Aluna do 8º período de Medicina do UNICEPLAC, Lara Lauterjung Caselli ressalta a importância desses atendimentos tanto para sua formação quanto para a comunidade. “Essas ações têm grande relevância não apenas para nós, que crescemos profissionalmente, mas também para a população, que encontra acolhimento e acesso à saúde e ao bem-estar. É uma experiência de troca: enquanto aprendemos, também oferecemos cuidado, atenção e esperança”, afirma.

Para o estudante Samuel Sotero, do 10º semestre, a prática também amplia o aprendizado. “A cada semestre conseguimos focar em uma área diferente e colocar em prática vários conhecimentos, sempre acompanhados por uma excelente equipe de médicos, em um ambiente seguro. Os ambulatórios contam com estrutura moderna e propostas de pesquisas inovadoras, o que nos permite enriquecer a formação acadêmica e contribuir de forma significativa para a saúde da comunidade”, completa.

Vestibular com inscrições abertas

Para quem deseja seguir carreira na área, o UNICEPLAC abriu inscrições para o vestibular de Medicina 2026. Nesta edição, a instituição oferta 65 vagas pelo vestibular e cinco vagas por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os interessados devem se inscrever até 28 de outubro, exclusivamente pela internet. As provas serão realizadas no dia 2 de novembro, na sede do UNICEPLAC, localizada no Gama, Distrito Federal.

Edital e inscrições: https://vestibular.uniceplac.edu.br/medicina/

UNICEPLAC abre inscrições para o vestibular de Medicina 2026

Editoria: Medicina

Provas serão aplicadas no dia 2/11

Provas serão aplicadas no dia 2/11

O Centro Universitário UNICEPLAC abriu inscrições para o vestibular de Medicina 2026. Nesta edição, a instituição oferta 65 vagas pelo vestibular e cinco vagas por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os interessados devem se inscrever até 28 de outubro, exclusivamente pela internet, e os exames serão realizados no dia 2 de novembro, na sede do UNICEPLAC, localizada no Gama, Distrito Federal.

Acesse o edital e inscrições clicando aqui.

Sobre o curso de Medicina

O curso de Medicina do UNICEPLAC é referência em formação de excelência. Com duração de seis anos, prepara o estudante para atuar em todos os níveis do sistema de saúde, com uma visão integral do ser humano e competência para trabalhar em equipes multidisciplinares. A qualificada equipe docente, composta por mestres e doutores, é um dos diferenciais do curso.

Outro destaque é a adoção de metodologias ativas de ensino, que estimulam o protagonismo do aluno e acompanham a constante atualização dos currículos acadêmicos, em sintonia com as demandas contemporâneas da medicina. “Somos um centro universitário com tradição e excelência, com alto amparo tecnológico e criativo, para que o nosso aluno se mantenha atualizado com as mais modernas práticas que acontecem em todo o mundo”, afirma o professor Dr. Marco Antônio Alves Cunha, coordenador do curso de Medicina do UNICEPLAC.

Teoria em prática

O Centro de Realidade Simulada do UNICEPLAC oferece experiências imersivas e realistas que aproximam os estudantes da prática profissional desde o primeiro semestre. O ambiente simula, com alto grau de fidelidade, situações reais de atendimentos médicos e procedimentos clínicos, por meio de manequins de alta tecnologia, realidade virtual e aumentada, além de cenários controlados que reproduzem contextos complexos da rotina hospitalar.

A instituição também oferece mais de 35 ambulatórios, dentro da faculdade, para atendimento à população, onde a cada ano, mais de 4 mil pessoas da comunidade são atendidas, gratuitamente, em diversas áreas de especialidades médicas.

Aluna do 8º período de Medicina do UNICEPLAC, Lara Lauterjung Caselli ressalta a importância dos atendimentos tanto para sua formação quanto para a comunidade. “Essas ações têm grande relevância não apenas para nós, que crescemos profissionalmente, mas também para a população, que encontra acolhimento e acesso à saúde e bem-estar. É uma experiência de troca: enquanto aprendemos, também oferecemos cuidado, atenção e esperança”, afirma.

Presente nos atendimentos desde o 1º semestre, Lara considera a vivência essencial em sua trajetória acadêmica. “Essa experiência me permite aplicar na prática o que aprendo em sala de aula, ao mesmo tempo em que desenvolvo empatia e sensibilidade no contato com cada paciente”, completa.

Para o estudante Samuel Sotero, do 10º semestre, a prática também amplia o aprendizado. “Cada semestre conseguimos focar em uma área diferente e colocar em prática vários conhecimentos, sempre acompanhados por uma excelente equipe de médicos, em um ambiente seguro. Os ambulatórios contam com estrutura moderna e propostas de pesquisas inovadoras, o que nos permite enriquecer a formação acadêmica e contribuir de forma significativa para a saúde da comunidade”, destaca.

Sobre o UNICEPLAC

Há 38 anos no Distrito Federal, o Centro Universitário UNICEPLAC alcança a inovação tecnológica por meio do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. São mais de 20 cursos de graduação, como Odontologia, Direito, Psicologia, Nutrição e outros. Além do estímulo à pesquisa, há também a orientação à participação em empresas juniores, incubadoras, projetos internos e externos de iniciação científica e parcerias com programas de internacionalização.

Estudante de Medicina do UNICEPLAC conquista espaço em congresso nos Estados Unidos

Editoria: Medicina

Com trajetória de superação, Gabriel Lins transforma desafios em conquistas e se prepara para apresentar sua pesquisa no American Heart Association Scientific Session, um dos maiores eventos de cardiologia do mundo

Com trajetória de superação, Gabriel Lins transforma desafios em conquistas e se prepara para apresentar sua pesquisa no American Heart Association Scientific Session, um dos maiores eventos de cardiologia do mundo

Estudante do 8º semestre de Medicina no Centro Universitário UNICEPLAC e bolsista do Programa Universidade para Todos (Prouni), Gabriel Lins de Oliveira comemora uma importante conquista acadêmica: teve seu trabalho aprovado no American Heart Association Scientific Session 2025, um dos congressos mais importantes do mundo, que acontecerá em novembro, em New Orleans (EUA).

“Recebi a notícia via ligação da minha orientadora, enquanto eu estava trabalhando e foi incrível. Sempre fui uma pessoa ativa na escrita científica, sempre ajudei colegas em publicações, mas ter esse sucesso no meu trabalho é uma grande conquista, ainda mais como bolsista Prouni”, comemora. 

Com orientação da professora Dra. Antoinette Oliveira Blackman, Gabriel vai apresentar pesquisa sobre a eficácia da aspirina em comparação a outras estratégias antitrombóticas na prevenção de AVC recorrente em pacientes com ateroma do arco aórtico.

“Escolhi esse tema pois esse ano minha avó sofreu de um acidente isquêmico transitório. Fui pesquisar mais para saber como evitar que aconteça novamente e descobri que havia uma lacuna no conhecimento sobre o melhor tratamento e prevenção tanto de AIT quanto de AVC. Desta forma, resolvi estudar sobre, vendo o que há de evidências na literatura científica. Usei o tema como meu TCC, e pela sugestão da minha orientadora, submeti o trabalho tanto no congresso de cardiologia de Brasília quanto no American Heart Association, sendo aceito nos dois eventos”, explica.

História de superação

De família humilde — mãe copeira e pai frentista em Minas Gerais — Gabriel cresceu em Samambaia Sul sonhando em ser médico desde criança. “Eu desejei cursar Medicina desde os 13 anos de idade. Sentia no coração que Deus tinha algum propósito para mim nesta área, e por isso nunca quis outro curso. Na minha família não há ninguém com ensino superior, e todos viviam com, no máximo, um salário-mínimo, além do Bolsa Família. Por isso, comecei a trabalhar cedo, em meio período, aos 15 anos, para ajudar em casa”, conta o estudante.

Depois de anos conciliando trabalho e estudos, com apoio de materiais doados e aulas gratuitas no YouTube, conseguiu aprovação pelo PROUNI em 2021 no UNICEPLAC e na UFBA, escolhendo permanecer em Brasília junto à família. “Tenho certeza de que fiz a escolha certa. Desde o início do meu semestre, o UNICEPLAC tem me proporcionado as ferramentas necessárias para me tornar um excelente médico no futuro”, avalia.

Representante de turma desde o 2º semestre, Gabriel organiza cronogramas para conciliar disciplinas, pesquisas e atividades extracurriculares. “Estudar medicina é bem difícil, pois se não estudamos direito isso impactará em como cuidaremos adequadamente dos nossos pacientes. Por isso eu sempre faço cronogramas, tanto para mim quanto para toda a turma... Tenho algumas publicações tanto como autor principal quanto como co-autor, e em todos sempre ajudo na escrita dos artigos”. 

Campanha para os EUA

Sem condições financeiras para custear a viagem, Gabriel criou uma vaquinha online para arrecadar recursos. A campanha pode ser acessada em seu perfil no Instagram @biel_glo.

Tendo em vista que para ir para outro país apresentar um trabalho era fora das minhas condições, meus amigos e familiares deram a ideia para criar a vaquinha e financiar a realização deste sonho e objetivo. A visibilidade do meu vídeo tem ajudado para que pessoas conheçam essa minha conquista e me ajudem financeiramente para atingir este objetivo”.

Em apenas dois dias, o vídeo já tinha mais de 50 mil visualizações e ganhou apoio da direção do UNICEPLAC, que custeará passagem de ida, volta e seguro-viagem.

“A mensagem que deixo é se dedicarem em seus trabalhos, abordando tópicos atuais e problemas que ainda não foram muito investigados. Tente ser inovador, procure lacunas de conhecimento da área que vocês estão estudando, investigue e questione as práticas atuais e o que pode ser melhorado, tanto para os médicos (na área da saúde), quanto para os pacientes. Hoje em dia, congressos procuram conhecimentos inovadores”.

Curso de Medicina do UNICEPLAC oferece atendimentos gratuitos à comunidade

Editoria: Medicina

Inscrições abertas. Confira as especialidades e saiba como participar

Inscrições abertas. Confira as especialidades e saiba como participar

O compromisso do Centro Universitário UNICEPLAC com a educação vai além da sala de aula. Como parte das atividades práticas do curso de Medicina, a instituição abre inscrições para atendimentos gratuitos à comunidade, realizados durante todo o semestre.

Entre as especialidades disponíveis estão: alergista, cardiologia, clínica médica, geriatria, ginecologia, neurologia, pediatria, pneumologia, pequenas cirurgias e ultrassonografia.

Os serviços são oferecidos pelos estudantes, sempre com a supervisão dos professores, garantindo acolhimento à população. As consultas acontecem no turno da manhã, das 8h às 12h, e no período da tarde, das 14h às 18h.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo WhatsApp: (61) 9 9625-4598.

Na prática

Aluna do 8º período de Medicina do UNICEPLAC, Lara Lauterjung Caselli ressalta a importância dos atendimentos tanto para sua formação quanto para a comunidade. “Essas ações têm grande relevância não apenas para nós, que crescemos profissionalmente, mas também para a população, que encontra acolhimento e acesso à saúde e bem-estar. É uma experiência de troca: enquanto aprendemos, também oferecemos cuidado, atenção e esperança”, afirma. P

resente nos atendimentos desde o 1º semestre, Lara considera a vivência essencial em sua trajetória acadêmica. “Essa experiência me permite aplicar na prática o que aprendo em sala de aula, ao mesmo tempo em que desenvolvo empatia e sensibilidade no contato com cada paciente”, completa.

Para o estudante Samuel Sotero, do 10º semestre, a prática também amplia o aprendizado. “Cada semestre conseguimos focar em uma área diferente e colocar em prática vários conhecimentos, sempre acompanhados por uma excelente equipe de médicos, em um ambiente seguro. Os ambulatórios contam com estrutura moderna e propostas de pesquisas inovadoras, o que nos permite enriquecer a formação acadêmica e contribuir de forma significativa para a saúde da comunidade”, destaca.

UNICEPLAC e Tribunal de Justiça do DF assinam acordo para atendimentos a vítimas de violência

Editoria: Medicina

Com o termo de colaboração, vítimas de violência do DF serão encaminhadas para assistência nos cursos de Direito, Psicologia e Medicina da instituição

Com o termo de colaboração, vítimas de violência do DF serão encaminhadas para assistência nos cursos de Direito, Psicologia e Medicina da instituição

O Centro Universitário UNICEPLAC assinou, nesta quarta-feira (27/8), um acordo de colaboração com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Com o termo, a instituição passa a oferecer atendimento às vítimas de violência no DF, com a participação de alunos e professores dos cursos de Direito, Medicina e Psicologia. Serão disponibilizados serviços jurídicos, além de atendimentos em áreas como psiquiatria, pediatria e psicologia, destinados a vítimas que sofreram violência física, psicológica ou emocional.

A cerimônia de assinatura do acordo foi realizada no auditório do UNICEPLAC, localizado no Gama, com a presença da professora Dra. Kelly Pereira, reitora do UNICEPLAC; do desembargador e 2º vice-presidente do TJDFT, Angelo Passareli; do juiz de Direito do TJDFT e professor do UNICEPLAC, Dr. Edilson Enedino das Chagas; do Dr. Flávio Velloso Borges, chefe de gabinete do Departamento de Polícia Circunscricional da Polícia Civil do DF; da juíza da 2ª Vice-Presidência do TJDFT, Dra. Marília Guedes; da promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Atenção às Vítimas (NUAV), Dra. Jaqueline Ferreira Gontijo; da subsecretária de Apoio às Vítimas de Violência (SUBAV), Dra. Uiara Couto de Mendonça; e do chefe da Seção de Psicopatologia Forense do Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do DF, Dr. Otávio Castello de Campos Pereira.

A reitora do UNICEPLAC destacou a relevância da iniciativa: “Esse acordo tem como objetivo transformar vidas por meio da educação. Representa a oportunidade de colocar nossos alunos, profissionais e a comunidade acadêmica a serviço da sociedade, em contato direto com experiências que enriquecem sua formação técnica, humana e cidadã. Ao prestar esses atendimentos, nossos estudantes aprendem, na prática, a ser agentes de transformação social. Tenho convicção de que cada atendimento prestado será uma semente de esperança, de reconstrução e de fortalecimento da autoconfiança das vítimas, assim como de inclusão. Essa ação será decisiva para a formação dos nossos alunos, pois conecta o conhecimento acadêmico com a responsabilidade social”, afirmou a professora Kelly.

A proposta é complementar os serviços do Judiciário do DF e ampliar a rede de apoio. “São pessoas que já são atendidas pelo judiciário, mas que serão encaminhadas para nós, para que possamos ampliar os atendimentos nas áreas jurídica, psicológica e médica. O acordo visa garantir às vítimas amparo legal, além de proporcionar aos nossos alunos vivências práticas que desenvolvam tanto suas habilidades quanto a humanidade no atendimento a esse público, em casos de violência no âmbito da justiça criminal”, explicou a professora Risoleide Nascimento, coordenadora do curso de Direito do UNICEPLAC.

O coordenador do curso de Psicologia do UNICEPLAC, professor Wladimir Rodrigues da Fonseca, destacou que a parceria representa um avanço significativo no apoio à comunidade. Ele explicou que o curso já mantém atuação junto ao Ministério Público no Gama, oferecendo atendimento a vítimas de violência, e que a colaboração com o Tribunal de Justiça amplia ainda mais esse trabalho. Segundo o coordenador, entre os serviços previstos estão o acolhimento e os atendimentos continuados a vítimas encaminhadas pelas varas do Tribunal, contemplando homens, mulheres e crianças que tenham sido prejudicados por eventos criminais e que, em decorrência disso, enfrentam situações de violência.

Durante a cerimônia, o desembargador e 2º vice-presidente do TJDFT, Angelo Passareli, destacou o impacto social da iniciativa: “O Poder Judiciário precisa de parcerias, e este acordo com o UNICEPLAC é fundamental para levarmos um atendimento mais completo ao cidadão. O trabalho de cada profissional envolvido representa melhor acolhimento e assistência às vítimas. É uma parceria indispensável, que cria uma cultura mais receptiva, com foco na dignidade da pessoa humana e capaz de transformar todo o ciclo penal”.

A subsecretária da SUBAV, Dra. Uiara Couto de Mendonça, também enfatizou a importância do trabalho em rede: “Essa caminhada não é solitária. Acredito que a política pública acontece quando damos as mãos. Além de contribuir para a comunidade, este acordo é um convite para que os estudantes vivenciem, no dia a dia, a realidade da violência. Ao tratarmos isso como missão, entendemos que salvamos vidas. Romper o ciclo da violência depende de nós. É um dever do Estado, mas também uma responsabilidade de todos. Uma rede que apoia, transforma e salva vidas”, completou.

Agosto Dourado reforça importância da amamentação

Editoria: Medicina

DF segue acima da média nacional em aleitamento de crianças até 2 anos. Professora do curso de Medicina do UNICEPLAC destaca benefícios do leite materno para mães e bebês e orienta onde buscar ajuda

DF segue acima da média nacional em aleitamento de crianças até 2 anos. Professora do curso de Medicina do UNICEPLAC destaca benefícios do leite materno para mães e bebês e orienta onde buscar ajuda

O mês de agosto marca uma mobilização nacional em prol da amamentação. Conhecido como Agosto Dourado, o período reforça a importância do aleitamento materno como prática fundamental para a saúde das crianças e das mães, além de ser um direito que deve ser garantido por toda a sociedade. A campanha deste ano tem como tema “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham” e busca envolver famílias, empregadores e o poder público.

O Distrito Federal continua se destacando no cenário nacional quando o assunto é aleitamento materno. A capital supera a média do país tanto na amamentação exclusiva quanto na continuada. De acordo com o Boletim Informativo de Estado Nutricional e Consumo Alimentar (2024), elaborado pela Gerência de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), 67% dos bebês de até 6 meses recebem alimentação exclusivamente com leite materno, enquanto 73,4% continuam sendo amamentados até os 2 anos. Esses índices estão acima das médias nacionais, que são de 56% e 61%, respectivamente.

Benefícios para mães e bebês

De acordo com a pediatra e neonatologista Dra. Renata Vasques Palheta Avancini, professora do curso de Medicina do Centro Universitário UNICEPLAC, os benefícios do aleitamento envolvem tanto a mãe quanto o bebê.

O leite materno aumenta o vínculo entre mãe e filho, melhora a recuperação da mãe no pós-parto e previne a depressão pós-parto. Para o recém-nascido, o leite materno contém substâncias que não estão presentes em nenhum outro alimento, sendo fundamentais para o desenvolvimento do sistema imunológico, gástrico e neurológico. Além disso, ajuda na prevenção das anemias do período neonatal e da obesidade infantil”, orienta a médica.

Mães que enfrentam dificuldades com a amamentação devem procurar orientação especializada. “Todas as mães que estejam passando por alguma dificuldade de amamentação devem procurar a equipe de saúde. Sugerimos também que procurem ajuda nos bancos de leite dos hospitais regionais. Pois lá existem equipes especializadas no apoio à amamentação. Os bancos de leite do Distrito Federal são reconhecidos nacionalmente pelo seu trabalho de excelência no apoio às mães que desejam amamentar”, completa a Dra. Renata.

No UNICEPLAC, a amamentação também é tema de atenção constante nos atendimentos. “Em todo ambulatório de pediatria e neonatologia da instituição há orientação sobre amamentação e apoio às mães para que mantenham a amamentação pelo menos até 6 meses de idade ao recém-nascido de forma exclusiva, e neste mês, iremos reforçar campanhas educativas com a participação de nossos alunos e professores”, conclui a professora e médica Dra. Renata.

Calouros de Medicina do UNICEPLAC visitam o Conselho Federal de Medicina

Editoria: Medicina

Encontro aproxima estudantes das práticas e responsabilidades da profissão médica Os estudantes calouros do curso de Medicina do UNICEPLAC participaram, nesta quinta-feira (25), de uma visita institucional ao Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília. A atividade teve como objetivo aproximar os futuros médicos das entidades que regulamentam e representam a profissão no Brasil. Na...

Encontro aproxima estudantes das práticas e responsabilidades da profissão médica

Os estudantes calouros do curso de Medicina do UNICEPLAC participaram, nesta quinta-feira (25), de uma visita institucional ao Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília. A atividade teve como objetivo aproximar os futuros médicos das entidades que regulamentam e representam a profissão no Brasil.

Na ocasião, os alunos foram recepcionados pelo presidente do CFM, Dr. José Hiran da Silva Gallo, e pela 2ª vice-presidente, Dra. Rosylane Nascimento das Mercês Rocha, que abordaram temas importantes sobre ética, responsabilidade profissional e o papel do médico na sociedade. “Foi um presente receber os alunos do UNICEPLAC aqui hoje, especialmente depois de uma semana intensa de trabalho”, afirmou Dr. Hiran, destacando a importância do encontro.

A professora Dra. Glória Maria Viana de Andrade, médica e docente do curso de Medicina do UNICEPLAC, também esteve presente e destacou que um dos pontos discutidos durante o encontro foi a implementação do exame de proficiência para médicos. “Essa é uma prioridade do CFM em debate no Congresso Nacional, visando qualificar melhor os profissionais que atuarão na medicina, e nós também acreditamos que o exame de proficiência beneficia os médicos, a medicina e a sociedade como um todo”, ressaltou.

O professor Dr. Victor de Paula, adjunto da Coordenação do Curso, também acompanhou os estudantes durante a visita.

Para o calouro Víctor Hugo, a experiência foi transformadora. “Saio deste evento motivado e com uma visão ainda mais clara do propósito que nos move na Medicina”, resumiu o estudante.

A iniciativa faz parte das ações de integração acadêmica e formação cidadã promovidas pelo UNICEPLAC, reforçando o compromisso da instituição com a qualidade na formação médica.

Dia Mundial sem Tabaco alerta para uso de cigarros eletrônicos

Editoria: Medicina

Professora e doutora do curso de Medicina do UNICEPLAC detalha os riscos à saúde; pesquisa será apresentada na IV Mostra de Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão (MEPE), que acontece de 3 a 5 de junho na instituição O Dia Mundial Sem Tabaco, 31/5, reforça a importância da conscientização sobre os danos causados pelo consumo de...

Professora e doutora do curso de Medicina do UNICEPLAC detalha os riscos à saúde; pesquisa será apresentada na IV Mostra de Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão (MEPE), que acontece de 3 a 5 de junho na instituição

O Dia Mundial Sem Tabaco, 31/5, reforça a importância da conscientização sobre os danos causados pelo consumo de cigarro. Doenças como câncer de pulmão, infarto, AVC, bronquite crônica e enfisema pulmonar estão entre as principais consequências do tabagismo. Os riscos à saúde também se estendem ao uso de cigarros eletrônicos. Conhecidos pelo termo em inglês vapes (que vem do verbo vaporizar), têm se popularizado cada vez mais, principalmente entre os mais jovens. Assim como o cigarro tradicional, os vapes contêm nicotina e diversas substâncias químicas tóxicas que, quando inaladas, podem comprometer seriamente os pulmões, o sistema cardiovascular, além de prejudicar o desenvolvimento neurológico, especialmente em adolescentes.

No Brasil, o uso e a comercialização desses dispositivos estão proibidos desde 2009, por orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa restrição, no entanto, não tem impedido a expansão do consumo: estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas façam uso dos cigarros eletrônicos, segundo levantamento do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica). Os maiores índices de usuários estão concentrados no Paraná, seguido por Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, o que reforça a urgência de ações educativas e preventivas voltadas à saúde pública.

Para conversar sobre o tema, entrevistamos a médica pneumologista e doutora Letícia Oliveira Dias, professora do curso de Medicina do Centro Universitário UNICEPLAC. A docente, junto a alunos da instituição, estuda o tema em um projeto de Iniciação Científica. O trabalho será apresentado na IV Mostra de Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão (MEPE), evento que promove a integração entre ensino, pesquisa e extensão, e será realizado de 3 a 5 de junho na instituição.

Quais são os principais danos que o cigarro causa aos pulmões e ao sistema respiratório como um todo?

O tabagismo é a principal causa de doenças respiratórias crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e o câncer de pulmão. O cigarro contém mais de 7.000 substâncias químicas, muitas delas carcinogênicas e/ou causadoras de inflamação crônica, que resultam em aumento da produção de muco, destruição das fibras elásticas dos pulmões e danos aos alvéolos (estruturas do pulmão responsáveis pela oxigenação). Isso leva à redução da capacidade respiratória, dificuldades para respirar e predisposição a infecções pulmonares. A exposição contínua ao fumo também compromete a função ciliar dos pulmões, essencial para a limpeza das vias aéreas, dificultando a eliminação de secreções e aumentando o risco de bronquites e pneumonias.

Quais os riscos do cigarro eletrônico?

Os líquidos usados nos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) contêm nicotina, uma substância altamente viciante que pode causar alterações cardiovasculares e impactar o desenvolvimento cerebral em crianças e adolescentes. Além disso, a inalação de substâncias como formaldeído e outros compostos tóxicos gerados pelo aquecimento dos líquidos pode causar danos ao sistema respiratório, aumentando o risco de doenças pulmonares, como a bronquiolite obliterante, condições inflamatórias e até câncer.

Já é possível perceber, na prática clínica, os impactos do uso de cigarros eletrônicos em jovens e adultos? Que tipos de doenças têm surgido?

Sim, já observamos na prática clínica o surgimento de doenças pulmonares associadas ao uso de cigarros eletrônicos. A “doença do pulmão do vaper”, conhecida como EVALI (Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Cigarro Eletrônico, do inglês E-cigarette and Vaping Associated Lung Injury), é um exemplo. Trata-se de uma condição clínica nova, identificada em usuários desses dispositivos, caracterizada por lesões nos pulmões que podem evoluir para insuficiência respiratória. Além disso, o uso de DEFs está relacionado a quadros de bronquiolite obliterante, asma agravada, tosse crônica, dispneia (dificuldade para respirar) e até pneumonia. Em jovens, há preocupação com os impactos no desenvolvimento pulmonar, já que o sistema respiratório segue em formação até os 25 anos de idade.

Além dos pulmões, que outros órgãos e sistemas do corpo são afetados pelo tabagismo e pelo uso de vapes?

O cigarro eletrônico, embora afete principalmente os pulmões, pode comprometer diversos outros sistemas do corpo, como o cardiovascular, o neurológico e o digestivo, devido à nicotina e aos demais produtos químicos presentes nos líquidos. O sistema cardiovascular é severamente afetado, com aumento do risco de doenças coronarianas, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC). A nicotina também provoca alterações no sistema nervoso central, prejudicando a memória, a concentração e aumentando o risco de dependência. No sistema digestivo, o tabagismo está associado ao surgimento de úlceras gástricas e cânceres no esôfago e pâncreas.

Quais são os sinais de alerta que um fumante — ou usuário de cigarro eletrônico — deve observar e que indicam que algo está errado com a saúde respiratória?

Fumantes e usuários de cigarros eletrônicos devem ficar atentos a sinais como tosse persistente, falta de ar (especialmente durante atividades físicas), chiado no peito, secreção espessa ou com coloração alterada (amarela, esverdeada ou com sangue) e cansaço excessivo. Dor no peito ou sensação de aperto também são sintomas importantes. Caso esses sinais sejam frequentes ou se agravem com o tempo, é fundamental procurar avaliação médica, pois podem indicar o início de doenças como DPOC, bronquite crônica ou até câncer de pulmão.

O que poderia ser feito para conscientizar melhor a população, especialmente os jovens, sobre os riscos do uso desses produtos?

A conscientização sobre os riscos do tabagismo e do uso de cigarros eletrônicos deve ser feita de forma ampla e estratégica. É essencial realizar campanhas educativas específicas, com foco nas redes sociais e plataformas digitais, onde os jovens estão mais presentes. Essas campanhas devem abordar os danos à saúde, a dependência química e os impactos a longo prazo. Também é fundamental implementar programas escolares de prevenção e fortalecer a fiscalização sobre a venda e a propaganda desses produtos. Vale lembrar que, no Brasil, a Anvisa proíbe a comercialização, importação e propaganda de todos os dispositivos eletrônicos de fumo, conforme a Resolução RDC nº 46/2009. Empresas que descumprirem essa norma estão sujeitas a multa diária de 5 mil reais. Por fim, oferecer apoio psicológico e programas de cessação do tabagismo é essencial para quem deseja abandonar o hábito.

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