Brasil é o primeiro país a oferecer vacina da dengue na saúde pública

Biomedicina: uma profissão em crescimento no setor de saúde

Editoria: Biomedicina

Professor do UNICEPLAC explica as possibilidades da carreira, que tem atribuições voltadas à pesquisa, estudo do organismo humano e descoberta de causas de doenças A Biomedicina é uma das profissões da área de saúde que mais crescem atualmente. O setor, que já apresentava ótimas projeções, tornou-se ainda mais requisitado durante a pandemia de Covid-19, destacando...

Professor do UNICEPLAC explica as possibilidades da carreira, que tem atribuições voltadas à pesquisa, estudo do organismo humano e descoberta de causas de doenças

A Biomedicina é uma das profissões da área de saúde que mais crescem atualmente. O setor, que já apresentava ótimas projeções, tornou-se ainda mais requisitado durante a pandemia de Covid-19, destacando a atuação indispensável do biomédico no combate à doença. Outros fatores, como o aumento da expectativa de vida e a maior preocupação individual e coletiva com o bem-estar e a promoção da saúde, também impulsionam a empregabilidade e a expansão da área.

Mas você sabe o que faz um profissional de Biomedicina e quais áreas ele pode seguir? Carlos Danilo Cardoso, professor do curso de Biomedicina do Centro Universitário UNICEPLAC, explica que a Biomedicina é uma profissão focada em estudar doenças humanas, suas causas e tratamentos. “Uma das atuações deste profissional é identificar, classificar e estudar profundamente os microrganismos causadores de doenças e suas relações com o organismo humano. Tudo isso para que seja possível descobrir medicamentos e vacinas capazes de combatê-los. Na rotina de trabalho do biomédico, é comum realizar exames, interpretar análises e diagnosticar doenças”.

Diversas áreas de atuação

O biomédico exerce suas atividades em equipes multidisciplinares de saúde, compostas por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros profissionais. Os locais de atuação são variados, podendo envolver laboratórios, órgãos públicos de saúde, instituições de pesquisa, hospitais, clínicas de estética, bancos de sangue, setores de radiodiagnóstico e medicina nuclear.

“A atuação do biomédico é ampla e permite que o profissional possa seguir carreira em diferentes setores da Biomedicina. Contudo, independente da escolha, é obrigatório o registro profissional junto ao Conselho Regional de Biomedicina da sua região”, orienta o professor Carlos.

Entre as áreas de atuação do biomédico estão: Análises Clínicas, Análises Ambientais, Análises Bromatológicas, Biologia Molecular e Genética, Reprodução Humana, Citologia Oncótica, Banco de Sangue, Práticas Integrativas e Complementares, Imagenologia, Toxicologia, Perfusão Extracorpórea, Saúde Pública, Auditoria e Estética.

Perfil dinâmico e focado em aprender

Para quem busca uma carreira na área, dominar as novas tecnologias é essencial para conquistar um lugar sólido no mercado. “Além disso, é importante continuar estudando após a graduação, buscando se atualizar. A formação continuada ajudará a manter a estabilidade no mercado. Daí a importância de se formar em uma instituição de ensino superior renomada, como o UNICEPLAC, e ter um bom desempenho ao longo do curso. Sem contar a importância de fazer estágios, monitorias, participar de projetos e ter experiências práticas durante esse período. Essas iniciativas possibilitarão um grande diferencial para conseguir um bom primeiro emprego”, completa o professor.

UNICEPLAC tem matriz curricular focada em metodologias ativas

Há 37 anos no Distrito Federal, o UNICEPLAC une tradição e práticas inovadoras. Com corpo docente formado por mestres e doutores, os diferenciais do curso de Biomedicina da instituição incluem metodologias ativas e práticas realizadas desde o início do curso, permitindo que o estudante experiencie todos os níveis de atenção à saúde. O Laboratório do centro universitário é outro destaque, oferecendo toda a estrutura necessária para auxiliar o estudante no estágio supervisionado em análises clínicas. Além disso, são realizados exames laboratoriais na comunidade em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Mais informações: https://www.uniceplac.edu.br/

Brasil é o primeiro país a oferecer vacina da dengue na saúde pública

Editoria: Biomedicina

“Imunização é eficaz para evitar a reinfecção pelo vírus”, diz a professora Marina Firmino, coordenadora dos cursos Biomedicina e Farmácia do UNICEPLAC O aumento de casos de dengue em diversas regiões do Brasil vem despertando alerta na população. No Distrito Federal, já são mais de 46.298 casos prováveis, segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (5/2),...

O aumento de casos de dengue em diversas regiões do Brasil vem despertando alerta na população. No Distrito Federal, já são mais de 46.298 casos prováveis, segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (5/2), pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Até o momento, 11 óbitos pela doença foram confirmados.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, fortes dores de cabeça, dor no corpo (músculos e articulações), fraqueza, náusea, vômito e dores abdominais. “Durante a fase febril pode ser difícil diferenciar a dengue de outras enfermidades, especialmente devido à sobreposição de sintomas comuns a várias doenças virais, como gripe, zika, chikungunya e outras infecções febris”, orienta a farmacêutica Marina Firmino, coordenadora dos cursos Biomedicina e Farmácia EAD, no Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).

A professora explica que o diagnóstico é feito pelo médico com base na anamnese do paciente. “Alguns exames laboratoriais podem ajudar neste diagnóstico. A pesquisa do Antígeno NS1, que demostra a presença do vírus no sangue do paciente, é feito, geralmente, nos primeiros dias da doença, quando altas concentrações do vírus podem ser detectadas. Em seguida, temos as pesquisas dos anticorpos IgM e IgG. Estes marcadores ajudam a confirmar o diagnóstico e informam o médico sobre a fase da doença em que o paciente se encontra”, afirma a farmacêutica.  

O tratamento da dengue envolve medidas de suporte para aliviar os sintomas e complicações, recomendando-se hidratação e repouso, além de dipirona ou paracetamol para controle da dor e febre, e monitoramento dos sintomas. “Importante: não podem ser utilizados anti-inflamatórios não esteroidais, como ibuprofeno, cetoprofeno e nimesulida, pois aumenta o risco de sangramento”, alerta a professora Marina.

Para prevenção, é fundamental manter o domicílio sempre limpo e atentar ao acúmulo de água em locais abertos, evitando assim a proliferação de mosquitos.

Vacina contra a dengue

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), que recomendou a incorporação priorizando regiões do país com maior incidência e transmissão do vírus, além de faixas etárias de maior risco de agravamento da doença. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público e o DF está entre as unidades da Federação que serão contempladas com a primeira remessa. A imunização tem como público-alvo as crianças de 10 a 14 anos, que concentram o maior número de hospitalizações pela doença. “A vacina da dengue é extremamente eficaz para evitar a reinfecção pelo vírus porque estimula as defesas naturais do corpo humano, prevenindo assim os casos de dengue grave, com risco de hospitalização”, observa a professora.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente que protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Feita com vírus vivo atenuado, ela interage com o sistema imunológico no intuito de gerar resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural. O imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos e deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não dengue previamente. Como toda vacina de vírus vivo, a Qdenga é contraindicada para gestantes e mulheres que estão amamentando, além de pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Ao todo, a expectativa é que 6 milhões de doses serão distribuídas por todo o país.